Alpinismo industrial
Alpinismo industrial ao contrário das atividades desenvolvidas em terra, trabalhar em altura é, pela própria natureza do serviço, um exercício arriscado e perigoso para aquele que se disponibiliza a exercer tal função.
Todos os movimentos devem ser calculados já que até mesmo o menor dos deslizes pode significar uma séria lesão ou fatalidade ainda maior.
Por conta disso, para executarem suas funções – tão desafiadoras quanto necessárias em uma construção –, trabalhadores como os alpinistas industriais precisam, além de destreza motora e condicionamento físico singulares, EPIs diversificados e de qualidade, que não estão presentes no dia-a-dia de um trabalhador que exerce suas tarefas em terra.
Para além de uma prática esportiva realizada por aventureiros em picos e montanhas, o alpinismo, quando aplicado ao âmbito da construção, é uma atividade que exige precisão de movimento e experiência técnica.
Conhecido ao redor do mundo como Rope Access – ou, em tradução livre, acesso por corda –, tem-se notícia de que o alpinismo industrial foi utilizado em uma obra pela primeira vez no ano de 1930, durante a construção da Represa Hoover, nos Estados Unidos.
Na época, sem a tecnologia e as técnicas hoje conhecidas, o indivíduo que realizava a tarefa tinha seu corpo amarrado apenas por uma corda, o que, apesar de otimizar o tempo da obra, acabou por findar a vida de inúmeros colaboradores.
O recurso se tornou popular apenas nos anos 80, onde foram desenvolvidos e aperfeiçoados os métodos de trabalho e, posteriormente, incorporados à indústria da construção mundial, onde são muito populares atualmente.
Para que tanta popularidade seja justificada, é necessária uma gama de benefícios em igual proporção.
A grande vantagem de ter alpinistas industriais em uma obra, reside no fato de que esses trabalhadores são capazes de atingir locais de difícil entrada e circulação, dispensando, por conseguinte, a utilização de andaimes, plataformas e outras estruturas de apoio que demandam espaço e tempo de montagem.
Além disso, podemos citar como outros benefícios, a agilidade dos trabalhadores, a versatilidade do procedimento, a economia – tanto de tempo, como de dinheiro –, a manutenção da qualidade visual do objeto da reforma e, por fim, graças aos equipamentos e instrumentos utilizados hoje em dia, a segurança do método.
Agilidade no Alpinismo Industrial:
Por possuírem procedimentos com montagem e instalação fácil e rápida, o trabalho dos alpinistas industriais reduz o tempo de obra e descomplica a passagem por ambientes que antes levariam um vasto tempo para serem acessados.
Versátil com Alpinismo Industrial:
Por dispensarem a montagem de passarelas, andaimes, plataformas, torres e outras estruturas que viabilizam a execução da obra, o serviço de reforma e construção pode ser realizado em pontes, barragens, viadutos, torres de transmissão e quaisquer outros lugares de difícil acesso, já que o executor da atividade não precisa estar vinculado a uma carcaça de sustentação.
Economia:
O alpinismo industrial é um dos métodos com maior custo benefício, pois, por não necessitar de material estrutural, é isento de gastos com esse tipo de equipamento.
Ademais, por não utilizar plataformas que funcionam como alicerces, a equipe envolvida se torna menor, já que não há mão de obra envolvida no desmonte desses equipamentos.
Visual:
Em obras que envolvem restauração de prédios e monumentos históricos, a utilização de alpinistas industriais diminui a poluição visual em torno da obra, gerando menos perturbação em sua aparência e reduzindo o risco de prejuízos em seu acabamento.
Segurança em Alpinismo Industrial:
Se em 1930, diversos profissionais perderam suas vidas na construção da Represa Hoover, hoje em dia a situação dos alpinistas industriais é bem diferente.
Contando com o respaldo na Norma Reguladora 35 e com EPIs adaptados para a função, a profissão é segura e o risco de acidentes muito menor do que na época de sua criação.
Sem dúvidas, ao falar em alpinismo industrial, segurança é o tópico mais importante.
Por isso, quem contrata um serviço desse tipo, deve se atentar para o disposto na Norma Reguladora 35 e, além disso, se certificar de que os EPIs são de qualidade e utilizados de forma correta.
Com a proteção da NR35, que regulamenta e estabelece os pré-requisitos para a execução segura de trabalhos em altura no geral, o alpinismo industrial conta com uma série de equipamentos de segurança desenvolvidos para manter a integridade física do trabalhador.
Além de calçado apropriado, óculos de proteção e capacete, podemos citar como EPIs necessários ao desenvolvimento seguro da profissão:
Cadeira suspensa;
Capacete alpinista;
Cinto paraquedista;
Corda
Mosquetão;
Passarelas para andar em telhado;
Talabartes;
Trava quedas;
Trilhos e troles.
Falaremos mais de cada um deles em um momento oportuno, pois tratam-se de instrumentos indispensáveis à segurança dos trabalhadores de sua obra!
Ah, e lembre-se: Os EPIs devem ser verificados por um especialista em segurança do trabalho e devem constar no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais da sua empresa.
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